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Remodelação Cave "low cost"

em 7 de julho de 2021

 



Vou partilhar a renovação que fiz dum anexo que temos que antes estava inutilizado era mais um deposito de tralha que outra coisa, e depois de muito trabalho já esta um espaço funcional onde podemos estar, um mini-retiro.

  • A primeira coisa que fiz foi certificar-me que não tinha habitantes indesejados 🐁, é parvo mas faço algumas figuras quando estou frente a frente com algum😅, um dia ainda vou superar esta fobia. 

  • Depois de tirar tudo para fora da divisão é que começa o trabalho a parte chata a de separar e limpar. Tudo o que for lixo para o lixo e tudo e que puder ser reutilizado é limpo e depois guardado. Parece tudo muito simples mas dá muito trabalho.

  • Importante não esquecer de utilizar uma mascara, 😷 a minha era branquinha ficou quase preta.Se tiverem problemas respiratórios "asma" como eu é importante usarem a mascara e mesmo assim vão ter que reforçar a dose da medicação, eu tive🤧.

 




  • Depois de tudo retirado e de limpar bem tudo, tirar as teias de aranha e raspar as paredes, passamos à parte que gosto mais da verdadeira transformação, a parte da pintura.

  • Como não queria gastar muito dinheiro em tintas e também porque se trata dum anexo optei por caiar as paredes à moda antiga e o chão coloquei cimento para nivelar e ficar com um ar mais decente. 
5Kg de Cal Viva   = +/- 3,40€  

25KG Cimento  = +/- 2,90€



A cal é pedra calcária em estado líquido, usada como tinta ou argamassa desde o princípio dos tempos. A água é um dos elementos fundamentais para fazer cal. 

A cal que comprei vem em pó depois derreti numa bilha ou numa lata em água fria, temos que ter alguns cuidados pois ela ferve muito e deita uns vapores tóxicos mais uma vez não esquecer de utilizar mascara e luvas,temos que ir mexendo para a cal ficar bem derretida, caso contrário fica pedra e areia no fundo e não dá para utilizar.

Após 48 horas obtém-se aquilo a que se chama leite de cal e pode-se começar a pintar, com trinchas, brochas e vassouros de pelo farto.

Não convém utilizar-se com a parede muito fria, nem muito quente e a chover. A água da chuva tira a cal. E com o sol empola a parede.

A cal é também um espelho da paciência alentejana, porque todos os passos têm o seu ritmo, da preparação à secagem. No final há uma recompensa de brancura, luz, textura e purificação (ao solidificar a cal absorve o dióxido de carbono do ar).




Para o chão foi um pouco mais complicado, eu optei por fazer um piso de cimento alisado tradicional é o que se cria a partir de uma mistura de cimento, areia e água. 

Uma vez vertido o cimento sobre o contrapiso, começa-se o processo de nivelamento e alisamento.

Primeiro, a mistura foi uniformemente distribuída com um rodo de borracha e depois foi nivelada e alisada com uma barra de madeira com uma superfície lisa.Quando a superfície estava seca e uniforme, passei com a lixadeira manual.



Enquanto aguardava a secagem dos materiais fui recuperar um bau que estava por ali perdido para fazer um banquinho.


Tinha uma esponja do tamanho do tampo do Bau, com uma tabua cortada à medida.

Aproveitei o interior para guardar antiguidades e agora tem uma dupla utilização.

Esta parede tinha dois canos saídos e como não tenho uma rebarbadora aproveitei e fiz uma mini prateleira 😉


Como já tinha referido esta foi uma remodelação com orçamento muito reduzido, tudo o que esta foi reaproveitado a madeira os frascos as garrafas, as lanternas.

Acho que ficou bem melhor e esta um espaço onde se está bem.


😊



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